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Filipe Codeço estreia ‘Língua’, espetáculo que mistura libras e português

  • Foto do escritor: Mábia Almeida
    Mábia Almeida
  • 3 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

A peça estreia no dia 06 de junho, no Sesc Copacabana



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Com mais de 25 anos de carreira, Filipe Codeço embarca em novo desafio e estreia “Língua”, espetáculo pautado em sua pesquisa que explora a interseção entre libras e português. Na peça, que estreia dia 06 de junho no Sesc Copacabana, além de fazer parte da criação, Filipe vive Félix, um taxista ouvinte.


“Infelizmente a comunidade surda é muito apartada do convívio, principalmente pela barreira da língua. A partir do momento em que não sabemos falar a língua brasileira de sinais (Libras), a comunicação se torna muito difícil. E o nosso projeto veio justamente para tentar quebrar essa barreira e tornar o convívio mais constante, tanto no âmbito cotidiano quanto também no âmbito da arte”, afirma o ator, que já fez trabalhos no audiovisual, como a novela “Vai Na Fé” (Globo) e “Essa História Dava Um Filme” (Multishow),


Apesar de não ser o primeiro espetáculo nesse formato, Filipe afirma que é sempre desafiador. Isto porque não é uma simples tradução para libras, e sim, a imersão da língua na arte. Diferente do habitual, não existe um intérprete simultâneo, a peça é vivida de fato para surdos e ouvintes.



“Não queremos que tenha um tradutor do lado de fora, em que a comunidade surda precise sempre olhar para fora da cena. O nosso projeto é que essa tradução aconteça no palco, uma obra bilingue e bicultural e isso tem uma complexidade grande. O desafio é ainda maior na comunicação entre nós, atores. Mas é um processo muito rico e engrandecedor”.


Premiado pela APTR Nacional ao integrar libras e português - Essa não é a primeira vez que o artista se arrisca no universo surdo. Foi vencedor do Prêmio APTR Nacional 2021 de melhor ator em papel protagonista por “Aquilo De Que Não Se Pode Falar”, também parceria com Vinícius Arneiro, diretor e dramaturgo. “Língua” também conta com dramaturgia de Pedro Emanuel, e a colaboração de Catarine Moreira na dramaturgia surda.



Foto destaque: Filipe Codeço (Crédito: Arquivo pessoal / Divulgação).

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